sábado, 29 de março de 2014

Igrejas e capelas românicas da Ribeira Lima e do vale do Âncora

Igrejas e Capelas Românicas da Ribeira Lima, publicado em 1926, foi um livro pioneiro na especialidade, como obra dedicada ao estudo de uma época artística numa área regional, e tornou-se um meio de divulgação no país, e em todo o mundo, do património artístico da Ribeira Lima, avultando em primeiro lugar o do concelho de Ponte de Lima. Servindo de fonte aos especialistas da história da arte, aos estudantes e, em geral, aos amantes dos nossos valores patrimoniais, apesar dos 88 anos já decorridos, e dos muitos estudos desde então realizados, essa obra, escrita num português elegante, de sobriedade e recorte clássico, mantém a sua actualidade, carecendo apenas de alguns pequenos ajustes, a que aliás já providenciámos. Neste momento há apenas um contra: é que se encontra desde há muito esgotada, embora continue a ser incontornável para quem pretenda conhecer a nossa arte românica.
O seu autor foi o Cónego Manuel Aguiar Barreiros, nascido na freguesia de Santa Maria Maior, da cidade de Viana do Castelo, embora tenha vivido em Braga, onde, entre muitas outras coisas, foi praticamente o fundador do Museu do Tesouro da Sé. Promoveu exposições e escreveu outras obras de grande interesse, embora a mais importante de todas seja o livro já citado.
Nasceu em 1874 e, no fim de Agosto de 2011, completaram-se 50 anos sobre o seu falecimento. Merece, por conseguinte, ser recordado. Por esse motivo, abalançámo-nos à preparação de uma nova edição das Igrejas e Capelas Românicas, a que anexámos a monografia dedicada a S. Pedro de Varais. O texto das primeiras edições foi actualizado ortograficamente, acompanhado de notas críticas e antecedido por um estudo biográfico e uma introdução à respectiva leitura.
A publicação em livro desta edição está, desde 11 de Outubro de 2012, à espera de uma decisão definitiva, já prometida, da Câmara Municipal de Ponte de Lima. Entretanto, como o tempo passa, decidimos divulgá-la por este meio, considerando que não é justo retê-la no limbo por mais tempo. 

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